Gerador eletrostático Testatica

No final do século XX, o líder da comunidade espiritual de Methernita, Paul Baumann, desenvolveu um gerador de energia elétrica muito incomum, chamado "Testatika".

O gerador funcionou devido à alta tensão gerada pela máquina Wimshurst modificada e serviu para converter a eletricidade estática recebida diretamente do ar que o cerca à máquina em tensão e corrente direta.

E embora o conceito de criação de uma máquina tenha sido originalmente baseado na idéia de usar elementos tão simples e acessíveis quanto possível em seu projeto, geradores desse tipo, com discos com diâmetro de 50 a 200 cm, potência nominal de 30 kW, forneceram com sucesso todas as necessidades da comunidade para eletricidade no passado mais de três décadas.

Em vez das latas de Leyden, semelhantes às que podem ser encontradas nos projetos das máquinas convencionais de eletróforo Wimshurst, são usados ​​aqui capacitores cilíndricos de capacidade muito menor, mas com uma área de superfície externa muito maior.

Em alguns modelos da Testatika, os filtros de ar modificados dos automóveis desempenham o papel de condensadores cilíndricos, que possuem a vastidão necessária da área externa, bem como as irregularidades características necessárias para a coleta eficiente de eletricidade estática do ar circundante.

A alta tensão é fornecida dos discos, através dos eletrodos fixos, para as placas internas de um par de capacitores cilíndricos afastados um do outro, a fim de excluir a interação direta de suas placas externas.

Os eletrodos fixos que recebem uma carga dos segmentos de disco de uma máquina não entram em contato diretamente com esses segmentos. Eletrodos de grande área sem contato com uma superfície áspera são usados ​​aqui, tornando suficiente a interação indutiva com os segmentos.

Obviamente, nenhuma corrente significativa flui dos discos para o circuito fixo do eletrodo, como no gerador de Wimschurst, e somente a carga elétrica induzida neles e nas placas internas dos capacitores cilíndricos é de importância decisiva. Isso sugere que a corrente de carga é formada em outro circuito, - em um circuito diretamente conectado às placas externas de um par de capacitores, no qual a carga está conectada.

Além do circuito de carga externo conectado, conectado apenas com as placas externas dos capacitores cilíndricos, no design da máquina existem elementos indutivos constantemente conectados com núcleos em forma de ferradura conectados a capacitores adicionais no circuito de acionamento fechado da máquina.

Os eletrodos de acionamento estão localizados em quatro locais acima e abaixo, como em uma máquina de eletróforo Wimshurst convencional, para que, mesmo sem carga, os discos possam ser girados. Esses eletrodos são conectados a um circuito de acionamento, que é alimentado pelos mesmos eletrodos laterais que os grandes capacitores cilíndricos.

Quando a carga é maior - os discos giram mais rapidamente, quando a carga é menor - mais lenta. Isso sugere que, quanto mais rápidas as cargas das placas externas dos capacitores grandes são utilizadas, menos elas permanecem nos eletrodos laterais e menos frenagem (repulsão eletrostática) ocorre nos discos. Ao mesmo tempo, a corrente de transmissão, que possui um fator de qualidade relativamente mais alto, não experimenta a ação da carga e continua a girar os discos.

Acredita-se que, em algumas máquinas Testatic, exista um mecanismo que gire os discos em rotação, mas, quando examinado em detalhes em qualquer uma das fotos disponíveis na rede, é impossível detectar o mecanismo. E isso é compreensível, porque a reversibilidade de uma máquina de eletróforo é um fato científico bem conhecido, inegável.